PERSUASÃO: como usar a escrita para vender mais

Tempo de leitura: 7 min

Escrito por Emerson

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“Compre Baton, compre Baton…” E se eu te disser que você não precisa hipnotizar ninguém pra persuadir seus clientes e vender mais? Melhor, né? Nesse Hotmart Tips eu vou te ensinar a usar a escrita para persuadir e convencer os seus clientes.

Essa técnica é chamada de copywriting. Os melhores vendedores em qualquer área costumam ser verdadeiros mestres do copywriting. Vamos começar entendendo a diferença entre copywriting e marketing de conteúdo, porque muita gente confunde esses dois conceitos.

O copywriting é focado em ações diretas para conversão de vendas que vão dar resultado a curto prazo. Ele é usado em textos de email marketing
de conversão, de anúncios e páginas de venda.

Já o marketing de conteúdo diz respeito à conteúdos e materiais educativos focados em resultados de médio a longo prazo, como textos para blogs, ebooks e vídeos. Apesar de serem diferentes, esses dois conceitos são fundamentais um para o outro.

Afinal, não adianta nada você escrever textos maravilhosos no seu blog se você não usar anúncios persuasivos para levar leitores até ele. A mesma coisa vale pro inverso: não faz sentido fazer anúncios pra levar as pessoas pro seu blog se o conteúdo dele for de qualidade ruim.

Por isso, use as técnicas de copywriting em todas as interações entre você e o seu cliente. Agora vamos falar sobre o que você tem que levar em conta antes de escrever uma copy.

Você precisa pesquisar e conhecer a fundo a sua persona, ou seja, traçar um perfil detalhado dos possíveis compradores do seu produto. Quem são as pessoas interessadas no tipo de produto que você oferece?

Qual é a idade média desse público? Quais são seus hábitos? Como esses hábitos podem interferir nas decisões de compra dessas pessoas? Quais são os benefícios do produto que mais chamam a atenção delas?

Quais são os sonhos e dores dessas pessoas? Como elas se comunicam? Também é fundamental identificar as objeções desse público em relação ao seu produto, ou seja, aqueles fatores que podem impedi-los de comprar.

Levar essas informações em consideração vai te permitir escrever copys sob medida para seus potenciais clientes. E para encontrar essas informações existem várias formas: você pode pesquisar comentários em redes sociais, respostas de email, fazer ou ler pesquisas de opinião…

Quer ver um exemplo? A Chris é professora de francês e tem um canal no YouTube onde ela dá várias dicas sobre o idioma. Ao longo do tempo, ela percebeu que muitas pessoas faziam comentários nos vídeos falando que tinham muita dificuldade em aprender as regras de gramática do francês.

Ao identificar que essa era uma dor muito constante no seu público, ela decidiu criar um curso de francês completo com uma abordagem
nova, focando no aprendizado a partir da conversação em vez de ficar detalhando demais as regras gramaticais.

Na hora de lançar o curso, a Chris fez anúncios testando o uso de copys como “Aprenda francês naturalmente” e “Aprenda francês sem decorar gramática”. Mas então? Como escrever copys? Existem várias formas.

Pode ser aguçando a curiosidade, quebrando um padrão, usando alguma polêmica, mostrando um problema ou oferecendo uma solução. Uma boa copy também precisa transmitir a mensagem em poucas palavras, porque mensagens confusas ou muito abstratas não geram engajamento. Uma das estratégias mais usadas para criar copys é o uso de gatilhos mentais.

Os mais comuns são: escassez, autoridade, prova social, comunidade, reciprocidade e crenças. Eu vou falar aqui uma frase de cada tipo de
gatilho, pra você entender cada um.

Tipos de gatilhos mentais

Escassez: “Essa oferta se expira em 4 horas.”

Neste gatilho o leitor fica tentado a tomar uma decisão urgente em vez de ficar adiando.

Autoridade: “Conheça o método de atuação usado por Al Pacino e Meryl Streep.”

Quando um produto ou método é chancelado por autoridades no assunto, mais pessoas passam a valorizar e a demonstrar interesse.

Prova social: “Conheça a rotina de exercícios físicos usada por mais de um 1 milhão de brasileiros.”

Aqui o leitor pensa que se 1 milhão de pessoas usam essa rotina de exercícios, ela deve ser boa. Mas lembre-se: a prova social tem que ser
verídica, assim como os depoimentos das pessoas.

Quem inventa provas sociais mais cedo ou mais tarde é desmascarado e perde toda a credibilidade.

Gatilho de comunidade: “Faça parte da maior comunidade de empreendedores do Brasil.”

Esse gatilho funciona bem porque as pessoas gostam de se sentir parte de uma comunidade.

Gatilho de reciprocidade: “Clique aqui e baixe gratuitamente o ebook de 15 receitas para fazer em 15 minutos”.

Quando as pessoas sentem que ganharam algo de você, elas se sentem mais dispostas a retribuir o favor. Se nesse exemplo o ebook ajudar a pessoa,
ela vai pensar na possibilidade de ter um benefício ainda maior comprando o curso completo.

E por último, o gatilho de crenças: “Você acredita no poder do pensamento positivo? Conheça a filosofia indiana que revolucionou
a minha vida.”

O princípio desse gatilho é que, quando duas pessoas com as mesmas crenças se encontram, elas automaticamente sentem identificação. Outro recurso muito comum é o uso de storytelling, ou seja, contar estórias.

Pode ser a sua história, a história de um aluno seu, ou alguma outra história que faça as pessoas se identificarem com você e com o seu curso.

Isso funciona porque o cérebro humano tem mais facilidade para reter histórias do que para reter dados. Se você quiser aprender mais sobre storytelling, pode assistir o nosso Hotmart Tips sobre o tema.

É só clicar aqui no card ou no link na descrição. E se você quer ser um grande copywriter, presta atenção porque agora eu vou te passar uma espécie de estrutura lógica que é recorrente nas melhores copys.

Não significa que todas as suas copys vão ter exatamente essa estrutura, afinal cada copy tem um objetivo diferente.

Um anúncio em banner, por exemplo, teria um texto tão pequeno que seria impossível abordar todos os pontos que eu vou falar agora. Então anota aí:

Comece a sua copy com um gancho, ou seja, um recurso para chamar a atenção do leitor, para surpreender ele, pra deixar curioso, enfim, pra fazer ele ter vontade de ler o resto do texto ou pra clicar no seu anúncio.

Você pode usar um dos gatilhos mentais pra fazer isso. Depois, é hora de validar a afirmação que você fez no gancho. Você faz isso apresentando um fato ou um dado, e mostrando qual é a fonte dessa informação.

Também é aqui que você deve se apresentar e mostrar a sua autoridade no assunto. Fale também das dores e desejos que você sabe que o seu público possui.

Aí, apresente o seu produto e mostre para o leitor que o seu produto pode resolver os problemas dele. Não deixe também de quebrar toda e qualquer
objeção que ele possa ter em relação ao seu curso. Por exemplo, sabe aquele exemplo que eu dei do curso de francês da Chris?

A objeção de muitas pessoas poderia ser uma insegurança pra saber se realmente é possível aprender francês sem entender as regras gramaticais.

Ela poderia quebrar essa objeção lembrando que as crianças francesas aprendem a falar a língua naturalmente, através da conversação e sem aprender gramática, e que esse processo pode acontecer também com qualquer pessoa.

Depois de quebrar as objeções, pegue depoimentos de clientes que compraram o seu produto e use-os para reforçar a confiabilidade. Isso, claro, se você já tiver clientes.

Em seguida, fale dos benefícios que a pessoa terá ao comprar o seu curso. Tem algum bônus? Acesso exclusivo a algum conteúdo? Já chegando no final, fale mais sobre o formato do produto, qual é o preço, como o leitor vai ter acesso ao produto e quais são as garantias, como, por exemplo, devolução em até 15 dias em caso de insatisfação.

Aí, pra terminar, você usa aquilo que não pode faltar em nenhuma copy: o call to action, ou seja, a chamada para ação. Se o objetivo de toda copy é realizar uma conversão, você precisa convencer o seu leitor a fazer aquilo que você espera que ele faça.

E pronto! Outra dica muito boa pra aprender a fazer copys é analisar anúncios e vídeos de vendas de outros produtores pra se inspirar, incluindo
os seus concorrentes.

Mas fique atento pra não copiar a abordagem de outros produtores. Os seus textos têm que refletir os seus valores e a sua personalidade.

Agora que você aprendeu o bastante sobre copywriting, que tal aprender o necessário para conseguir criar e lançar o seu curso online, desde a ideia até a primeira venda?

Qual das dicas desse artigo mais pode te ajudar? Conta pra gente nos comentários. E se tiver ficado alguma dúvida, comenta
também que a gente responde, beleza? Até mais, e bons negócios! 🙂

Poderá ver o vídeo no youtube Aqui

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